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Normas técnicas para cabeamento estruturado
Saber dimensionar um bom projeto com base nas normas existentes vai ajudar você a não ter retrabalho.
Com o avanço da tecnologia e cada vez mais recursos disponíveis nos dispositivos de telecomunicações, a estrutura de cabeamento estruturado está cada vez mais complexa. Por isso, as normas técnicas surgiram como forma de padronizar os circuitos, direcionando os profissionais sobre como realizar a operação. Existem normas internacionais, regidas por órgãos como EIA e TIA, assim como as nacionais (NBR) e nós reunimos as principais para o dia a dia dos profissionais.
Qual a importância de padronizar seu projeto de cabeamento com as normativas?
Um projeto bem elaborado é o alicerce de uma ótima comunicação e visto que contamos com uma gama de materiais, fazer um bom projeto de cabeamento é fundamental. Até porque manter a instalação bem organizada reduz as chances de problemas, além de trazer diversos benefícios, como agilidade de transmissão de dados de voz, imagens de segurança (CFTV) e redes de conexão. Além disso, quanto mais padronizada a estrutura, mais facilitada é a manutenção.
Principais normas técnicas para você conseguir elaborar um projeto eficiente de infraestrutura
Os órgãos internacionais EIA (Associação das Indústrias Eletrônicas) e TIA (Associação das Indústrias de Telecomunicações), assim como a nacional NBR (Norma Brasileira), apresentam diversas normas técnicas para a implementação de um sistema de cabeamento estruturado.
ANSI/TIA/EIA 568B: trata dos requerimentos gerais de cabeamento estruturado e as especificações dos componentes para cabos e fibras. Ela define os conceitos, elementos, tipologia, tipos de cabos e tomadas, distância e testes de certificação do sistema.
ANSI/TIA/EIA 607: trata da instalação do sistema de aterramento de telecomunicações, definindo os padrões da estrutura contra descargas elétricas nas redes de cabeamento metálico, garantindo, assim, segurança na instalação.
TIA – 942: trata das diretrizes do cabeamento centralizado de fibra óptica, definindo a infraestrutura, tipologia e outros elementos que estão relacionados à proteção contra incêndios, segurança, construção civil, requisitos de controle ambiental e de qualidade de energia.
NBR 14565: tem como objetivo apresentar um padrão para a instalação de sistemas em edifícios comerciais. A NBR 14565 se baseia em outras normas internacionais, sendo assim, o sistema de cabeamento estruturado que é baseado nessa regra segue, automaticamente, níveis de qualidade internacionais
Norma de identificação de cabos
A EIA/TIA 606A é a regra de identificação de condutores que visa criar etiquetas padronizadas para que, no momento que for necessário realizar um eventual reparo no sistema, seja mais fácil encontrar o elemento específico. O rótulo, segundo a norma, deve ser composto por códigos que representam respectivamente:
Localização geral
Identificador do componente
Número da porta/distribuidor/painel
Informação do componente
Lembrando: cada um desses elementos possui uma representação gráfica reduzida para simplificar a impressão dos rótulos. É fundamental consultar a legenda adequada para fazer o registro padronizado.
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Anatel Proíbe Flipper Zero no Brasil
A agencia nacional de telecomunicações (Anatel) está barrando a entrada do dispositivo de teste de segurança que recém chegou no mercado chamado de Flipper Zero .
O objetivo do dispositivo
O Flipper Zero , é um disponível com o tamanho parecido com a de um antigo mp3 player porém , com uma capacidade bem maior que seu tamanho físico .
O objetivo do Flipper Zero é facilitar de maneira portátil a prática de testes de segurança cibernética em sistemas que podem ou não ser vulneráveis a invasões .
Embora seja recomendado para testes de segurança cibernética, o aparelho tem sido usado em práticas ilícitas, como destravar portas de carros, garagens e assim por diante.
Qual a capacidade dele ?
O Flipper Zero consiste em uma pequena estrutura, com uma tela monocromática de 128 x 64 pixels e um botão para controle de funções. Ele pode emular RFID e clonar comunicações de rádio, NFC, Bluetooth e sinais infravermelhos.
Um dos principais objetivos do dispositivo é a realização de testes de penetração para identificar vulnerabilidades em redes, além de ser utilizado em pesquisas de segurança e desenvolvimento de protocolos.
Decisão criticada
A decisão da Anatel de proibir o equipamento no Brasil foi muito criticada pela organização americana EFF, de defesa dos direitos digitais, Entretanto, a Anatel reforça que o equipamento tem sido usa da forma errada por hackers maliciosos.
De vez em quando um novo vídeo surge na internet onde mostra uma pessoa usando o Flipper Zero para acionar campainhas e destravar portas com chave digital.
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TCP vs UDP conheça 12 Diferenças
Na pilha TCP/IP, os dois principais protocolos da camada de transporte são o protocolo TCP (Transmission Control Protocol) e o protocolo UDP (User Datagram Protocol).
Uma boa viagem depende de um bom motorista, Na internet funciona basicamente assim. A comunicação na internet é formada por duas coisas, Um emissor(TX) e um Receptor(RX).
“Porém um bom envio irá depender de um bom transportador , de certa forma será oque irá garantir a integridade da informação.”
Na pilha TCP/IP, os dois principais protocolos da camada de transporte são o protocolo TCP (Transmission Control Protocol) e o protocolo UDP (User Datagram Protocol). E eu vou te mostrar agora nesse artigo as diferenças (e semelhanças) entre esses dois protocolos, para que seja possível saber quando se deve utilizar um ou o outro.
Qual a diferença entre os protocolos TCP e UDP?
Característica | TCP | UDP |
Significado | Transmission Control Protocol | User Datagram Protocol |
Camada TCP/IP | Transporte | Transporte |
Conexão | Orientado a conexão – Os dispositivos envolvidos precisam estabelecer uma conexão antes de transmitir dados (com handshake) | Não orientado a conexão – Os dispositivos envolvidos não precisam estabelecer uma conexão antes de transmitir dados (sem handshake) O UDP prioriza a velocidade no envio e não a integridade de conexão entre as partes. |
Aplicação | Para aplicações que requeiram alta confiabilidade, com tempo de transmissão não muito crítico, como envio de e-mails e download de arquivos | Para aplicações que necessitem de transmissão de dados rápida e eficiente, como streaming de vídeo e jogos online |
Ordenação de dados | Os pacotes de dados são organizados em uma ordem especificada | Não há ordem específica para os pacotes de dados. Se for necessária, a ordem deve ser gerenciada pela camada de aplicação |
Confiabilidade | Confiável, pois garante a entrega dos dados ao destino | Não confiável, pois a entrega de dados ao destino não pode ser garantida |
Verificação de Erros | Possui mecanismos de verificação de erros sofisticados e recuperação de erros | Mecanismo de verificação de erros básico, com checksum apenas, sem recuperação de erros |
Velocidade | Mais lento que o UDP | Mais rápido que o TCP, mais simples e eficiente |
Retransmissão de pacotes | Pacotes perdidos podem ser retransmitidos | Pacotes perdidos não são retransmitidos |
Tamanho do cabeçalho | Cabeçalho de tamanho variável, de 20 a 80 bytes (padrão 20) | Cabeçalho de tamanho fixo: 8 bytes |
Suporta broadcasting? | Não suporta broadcasting de dados | Suporta broadcasting de dados |
Protocolos que o empregam | O TCP é usado por protocolos como HTTP, FTP, SMTP, HTTPS | O UDP é usado pelos protocolos DNS, DHCP, SNMP, RIP, TFTP |
Controle de Fluxo | Realiza controle de fluxo | Não realiza controle de fluxo |
Referências
- Stevens, R. TCP/IP Illustrated, Volume 1. Ed. Addison Wesley, 2000
- Siyan, K. S.; Parker, T. TCP/IP Unleashed. Ed. SAMS Publishing, 2002
- Forouzan, B. A. TCP/IP Protocol Suite. 4º edição. Ed. McGraw-Hill, 2010
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